Vou dar continuidade ao Manual da Boa Convivência. Porque é quando a gente tem contato com o mundo mais diretamente que podemos notar a falta noção da boa convivência no geral.
Talvez abordado anteriormente, o busão é uma coisa que merece ter sempre a colaboração para o seu manual ser cada vez mais completo. Só um comentário a parte: Eu não gosto de busão. Nem quando eu to dentro, e nem quando eu to fora dele. Só na tv, em desenho, e dos bonitos.
Capítulo - Busão não fretado.
- Pisou no pé, e você viu, peça desculpas. Olhar com uma cara de "ups, foi mal!" também é válido. (pisaram em mim hoje 7x. Mas eu tava com preguiça de fazer a minha cara pessoa-que-não-disfarça)
- Ônibus é pior que metrô. Metro só anda pra frente e para trás, ônibus faz curva = não adianta sentar se você não está com o muque preparado pra segurar seu peso, porque é só isso que vai te segurar: seu muque. O pé escorrega (chão de metal, com risquinhos, pra ficar bem sem aderência mesmo), a bunda escorrega, e as suas coisas vão fazer de tudo pra te puxar para baixo. Por isso não olhe com cara "você tá sentado, vai cair em outro lugar que eu to de pé", pq vc que chegou depois.
- Não coloque seus pertences onde deveria estar partes integrantes das outras pessoas. Ex: Colocar a bolsa no lugar onde deveria estar a cabeça de outra pessoa. Não é porque ela chegou antes, e está sentada e vc não, que você deve privá-la desta posição, afinal é natural que as pessoas fiquem com as cabeças acima dos ombros.
- Jamais faça um carregamento de excrementos fecais. Ou de nada que tenha um odor parecido.
- Se você pegou um busão daqueles de por a bagagem em cima (daqueles de viagem) e derruba a sua bolsa na cabeça de alguém, dê uma satisfação e jamais finja que nada aconteceu. Nunca espere a pessoa atingida falar: "viu, eu desculpo você. De nada!".
- Tem desodorante baratinho não tão ruim. Use. Sempre.
- Não grite. (isso é válido sempre, a não ser que você queira chamar alguém)
- Se você não é esperto suficiente para sair da porta e dar passagem pros outros, faça um esforço de fazer isso quando o cobrador pede (pq a sua falta de esperteza fez ele fazer isso).