12 de junho de 2011

Das palavras inventadas e auto suficientes.

Esses dias eu estava ouvindo OiFM e a moça disse que os voos pro sul estavam normalizando, mas que até então o céu estava sendo invoável. Como uma boa locutora disse logo em seguida pra consertar o erro "invoável é ótimo".
Lembrei de uma vez, em que estava na aula de inglês e disse uma palavra que eu acho que existe e todo mundo achou um absurdo "haa essa palavra nem existe". Qual o problema dessas pessoas? Se eu tivesse falando publicamente pra uma multidão culta vá lá, é bom usar o português corretamente, mas não. Não é um absurdo falar uma palavra que não existe, mas que vc compreende plenamente o significado dela. Repito: qual o problema dessas pessoas? Um bom exemplo desse tipo de palavra: Desenlarguecer. ("Será que esse elástico vai desenlarguecer?)
     Des - enlarguecer
     Desfazer - alargar, tornar-se largo
     voltar ao normal
Ok, não é de longe a palavra mais bonita do mundo, nem a mais culta, nem um pouco correta. Mas dá conta do recado. Tem algumas situações, em que só palavras inventadas conseguem expressar o que a sentença precisa, assim como as palavras que explicam elas mesmas. 
Por exemplo: idiota. "aquele cara é idiota" "idiota como?" "idiota idiota".
Suficiente.

2 comentários:

Anônimo disse...

sei la viu...

acho q eh so preguiça sua de explicar quao idiota o cara eh ou usar tres palavras ao inves de uma...

ok...faça...mas q seja corretamente, nossa lingua eh tao rica e nao sabemos nem um quinto do que ela pode nos oferecer...entao penso sim ser desnecessario fazer isso

emília. disse...

blabla